Resenha do "Fear of Time" no Brasil in Metal - Por Herb Jailbird Léo

Os sergipanos da Tchandala, banda de heavy metal de Aracaju, lançaram em outubro deste ano o segundo full-length da banda, intitulado Fear of Time. Trazendo oito faixas de um heavy metal tradiconal bem executado, cantadas a plenos pulmões pela voz limpa de Dejair Benjamim, auxiliada pelos backing vocals dos outros membros da banda, que dão um clima quase épico às passagens das quais fazem parte, a obra é um prato cheio para os fãs do gênero. O álbum já é aberto com o single “One Billion Lights”. A música estabelece um ponto alto no CD, deixando até o final aquele sabor de “quero mais”. Não que as outras faixas sejam inferiores, mas, de longe, “One Billion Lights” é uma das que mais grudam na sua cabeça. Porém, por sorte, pouco adiante outra música faz o papel de grande destaque. Seguindo o CD, encontramos “Beyond the Power ”, faixa que une uma melodia bem cadenciada com a batida pesada da bateria. Destaque também para o teclado de Tony Souza. Devo dizer que ao contrário do que vemos constantemente em alguns álbuns nacionais e até internacionais, o uso do teclado, não somente nesta música, mas em todo o CD, é bastante balanceado, sem exageros e sem ficar enjoativo. Ponto para a banda. “The Visions of a Blind Man” é a terceira música do álbum. Ela tem um início melódico, acompanhado por um coro feito pela banda. Porém, logo se revela uma música rápida e, na minha opinião, a música com a melhor parte instrumental e vocal de todo o álbum. Nela, a presença dos backing vocals citados no início é de grande destaque, dando uma força extra que agradará a todos os admiradores do estilo e os fará erguer os punhos durante sua execução. O álbum segue sem grandes novidades ou destaques, mantendo o bom padrão de qualidade até o final, passando pela faixa-título “Fear of Time” música cheia de energia e bem construida com belos riffs e solos que, assim como em todo CD, são sucintos, sem exagero, mas cheios de feeling. “Angel” faz o papel de balada do álbum, cumprindo bem o mesmo. Após ela, “Revenge” encerra a obra da maneira como ela foi construida de modo geral: com vigor, com gritos em coro de toda a banda, com melodia e riffs mais rápidos, além de uma boa presença da bateria, quebrando o ritmo de maneira quase progressiva em pequenos trechos. Uma bela música para encerrar o CD. É um belo álbum para você que curte o heavy metal tradicional, bem construido e interpretado com vigor e emoção pelos membros. FONTE: http://www.radioblast.com.br/brasilinmetal/2012/11/resenha-fear-time-do-tchandala

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